Foi relatado anteriormente que o Snapdragon X Elite operava com dois limites de potência; 23W e 80W. No entanto, de acordo com as últimas descobertas, o mais novo chipset ARM da Qualcomm pode atingir quase 100 W, e isso é apenas para a CPU, tornando-o um bebedor de energia em comparação com seu concorrente mais próximo, o M3 Pro da Apple. No entanto, há diversas variáveis a serem lembradas antes de criticar o enorme consumo de energia do chipset, e falaremos sobre esses detalhes aqui.
A carga da CPU M3 Pro da Apple pode atingir 42 W de potência, já que o processo de 3 nm da TSMC ajuda a reduzir drasticamente o consumo
O número de peça ‘X1E84100’ pertence ao Snapdragon X Elite topo de linha que possui um clock base de 3,80 GHz, um clock boost de 4,20 GHz e uma GPU Adreno de 4,6 TFLOPs. Em comparação com os dois SKUs restantes, essas melhorias resultarão em um aumento no consumo de energia. De acordo com a Android Authority, 95 por cento de todos os chips Snapdragon X Elite fabricados pela Qualcomm poderiam obter uma potência de pacote de 98,50 W, enquanto 50 por cento dessas unidades poderiam atingir um pico de consumo de energia mais baixo de 82,33 W.
Quanto à segunda versão com o número de peça ‘X1E80100’, a potência do pacote pode atingir 52,92 W, enquanto 50 por cento das unidades Snapdragon X Elite da Qualcomm podem atingir o pico de 43,40 W. Estranhamente, esta versão não difere muito de sua contraparte topo de linha, pois opera com uma velocidade de clock base de 3,40 GHz e uma velocidade de clock aumentada de 4,00 GHz, mas as métricas de consumo de energia são drasticamente mais baixas. Em contraste, o limite máximo do pacote de energia ainda é mais do que o dobro da carga da CPU do M3 Pro, que vai até 42W. É evidente que os 3nm da TSMC ajudaram consideravelmente a Apple na economia de energia.
No entanto, o M2 Pro, a massa de silício da geração anterior da empresa produzida no processo de 4 nm da TSMC, atinge 55W. É importante notar que o Snapdragon X Elite também é fabricado com a já mencionada tecnologia de 4nm. Até o Core Ultra 7 155H da Intel usa cerca de 80W. Essa enorme disparidade no consumo de energia entre as duas versões do Snapdragon X Elite com apenas uma diferença de velocidade de clock de 400 MHz ocorre porque a Qualcomm fez overclock agressivamente em sua versão topo de linha. Isso forçará o SoC a consumir drasticamente uma imensa energia, a ponto de diminuir os retornos.
Além disso, o Snapdragon X Elite dificilmente manteria o limite de potência de 98,50 W funcionando de forma consistente em vários notebooks, já que o chipset aceleraria quase imediatamente para reduzir as temperaturas. Resumindo, uma abordagem mais sensata para os parceiros da Qualcomm seria manter a versão com o número de peça ‘X1E80100’. Pode funcionar a uma frequência mais baixa, mas a diferença de desempenho dificilmente será notada e você desfrutará de temperaturas significativamente mais baixas.
Para ficar por dentro sobre tudo que acontece no mundo da tecnologia e dos games, continue acompanhando o TecMania.
